24/11/2014

It Should Be Easy - C5 - Perfect


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Por incrível que pareça, dormi perfeitamente essa noite. Nenhum pesadelo, nenhuma perturbação. Acho que ter aceitado a morte de meu avô me fez bem. Aceitado, não esquecido. Nunca esqueceria.

Levantei da cama e fui até o banheiro, trocando de roupa. Lavei meu rosto e escovei os dentes, e fui até a sala. 

-Annie! - Maxon gritou, vindo para cima de mim. - Sua velha.
-Nossa, obrigada pelos parabéns, feliz aniversário e tudo mais. - ri.
-Ai, sem essa melação. - Max reclamou. - Aniversário é só você ficando mais velha. Era para ser uma data triste.
-Vai me deprimir no meu aniversário, pirralho? - reclamei também, soltando-o. 
-Anne, meu amor. - minha mãe veio da cozinha, com um sorriso que eu não via há dias. - Dezessete anos... como o tempo passa. - ela me abraçou.
-Mãe... - resmunguei, rindo.
-Ai, Annie, é difícil ver vocês crescendo. - ela riu, também. - Parabéns, minha filha.
-Obrigada, mãe. - sorri. - Justin chamou nós três para ir hoje mais tarde na casa dele, disse que ia pedir para a mãe dele fazer um bolo, nada demais. Só a gente mesmo.
-Que lindo, arrumou um ótimo namorado. - minha mãe sorriu.
-Ele não é meu namorado. - soltei, na hora.
-Aquele dia conversei um pouco com ele, vi que é um menino muito educado e que cuida muito bem de você. - ela ignorou o que eu falei.
-Mas ele não é meu namorado, é meu amigo. - acrescentei.
-Ainda não é, mas vai ser, espero eu. - ela comentou, sorrindo. - Que horas vamos para lá?
-18:00, nem um minuto antes, nem um minuto depois. - repeti o que Justin falou, e sentei-me no sofá, para ficar o dia ali.

JUSTIN'S P.O.V.

-Ryan, traz logo isso para cá. - pedi, nervoso. Ainda eram 11:00, mas tudo tinha que estar perfeito. 
-Calma, Justin. Vai dar tudo certo. - ele acalmou-me, fazendo o que pedi.
-Tá nervoso, Bieber? - Chris riu, empurrando-me.
-Cara, você não tem noção do que é a mulher do Justin. - Chaz falou, para Chris. - Ele tem razão em estar nervoso.
-Agora tô ansioso pra conhecer. - Michael riu, enquanto arrumava algumas coisas.
-Limpa a boca pra falar da Annie, Chaz. - avisei. - Cara, ela chega 18:00. Dá tempo de fazer tudo, né?
-Dá e sobra, Bieber. - Ryan falou. - Já organizei o negócio das músicas, Chaz tá responsável pela comida. Mike tá vendo os convidados, e o Chris tá conseguindo as bebidas. Relaxa, agora é só você focar na sua parte.
-Cara, você é foda. - elogiei-o. Ryan era, realmente, foda. Eu podia contar sempre com ele, para qualquer coisa.

Ele era meu amigo de infância, desde que nasci. Quando me mudei de Chicago, ele já morava aqui há um tempo com Chaz, que também morava em Chicago. Sempre fomos nós três, mas entre mim e Ryan existia uma irmandade que não existia com Chaz. Ryan sempre foi meu irmão, meu parceiro.

Subi para o meu quarto, e peguei um pedaço de papel. Precisava escrever algo para Annie. Mas o que?
Annie era maravilhosa. No momento em que a vi, quando ela veio deixar Maxon, senti algo intenso, algo que nunca havia sentido antes. Mas botar aquilo, tudo o que sentia, em palavras, era difícil. 

-Aí, Justin! - ouvi o grito de Chaz. 
-Fala, Chaz. - respondi, levantando-me e descendo as escadas.
-Tá tudo pronto. O pessoal da decoração está vindo, vai ficar perfeito. - ele sorriu, orgulhoso.
-Obrigado, cara. De verdade. - agradeci, abraçando Chaz.
-Nada, Bieber. Tô aqui pra isso, ajudar sempre. - ele falou. - Agora vou pra casa, porque hoje vai ter uma festa na casa de um tal de Justin Bieber, e fiquei sabendo que ele vai conquistar de vez a mulher da vida dele, e não quero perder por nada, então tenho que me arrumar. - ele riu, batendo na minha mão.
-Aparece lá pelas 17:30, beleza? - pedi.
-Pode deixar. - ele sorriu, e foi embora.

ANNELISE'S P.O.V.

17:47. Eu já estava pronta, mas minha mãe estava enrolando.

-Mãe, vamos nos atrasar. Anda logo. - pedi. - Ele disse pra chegar na hora, vamos.

Ela apareceu na sala, estava linda. Pedi para ela ser bem simples, mas ela estava maravilhosa. Um vestido lindo, nem parecia que era minha mãe.

-Mãe, meu Deus! Você está linda. - abracei-a.
-Vamos logo, Annie. - ela sorriu, indo até a porta. 

Entrei no carro, ela foi dirigindo. Eu estava vestida com uma saia e uma camisa, um tanto simples. Minha mãe estacionou o carro na porta da casa de Justin, e saltamos. Paramos os três em frente a porta, e Maxon tomou a atitude de tocar a campainha.

Um garoto loiro veio abrir a porta, eu não o conhecia. Ele sorriu ao nos ver.

-Annelise? - ele perguntou.
-Sou eu. - respondi.
-Entra. - ele convidou-nos. Entramos, e a casa estava toda escura, apagada. - Vou precisar que você espere aqui, Annelise. Os dois podem vir comigo. - ele chamou minha mãe e meu irmão, e eles foram para a parte externa da casa, o quintal.

Logo vi Chaz, o gordinho. Ele veio até mim, sorrindo.

-Fala, Annie. - ele sorriu, beijando minha bochecha.
-Cara, eu falei pro Justin não inventar nada... - resmunguei.
-Relaxa, garota. - ele riu. - Só aproveita, tá?
-Vou tentar. - ri, nervosa.
-Vem, agora é a sua hora. - Chaz segurou minha mão, e me conduziu até o quintal também.

Meu Deus. Estava tudo maravilhoso, perfeito. O quintal estava todo decorado, com luzes e enfeites. Tinham várias pessoas ali, vários rostos conhecidos. Entre eles, Lauren. Babaca, sabia de tudo e não me falou nada. Ela sorriu para mim, fazendo um sinal positivo com a mão. " Te odeio " sussurrei, para que ela pudesse fazer leitura labial, e ela riu.

E então, vi Justin. Na lateral do quintal, tinha um pequeno palco. Como ele conseguiu aquilo? Ótima pergunta. Mas o que importa é que ele estava ali em cima, sentado em um banquinho, com um violão no colo.

-Você é inacreditável. - murmurei, negando com a cabeça. Aquilo não estava acontecendo.

-Isso aqui tá funcionando? - Justin falou, no microfone, fazendo todos olharem para ele. - Então... Eu até tentei, mas não consegui preparar nada para falar aqui, então vai ser no improviso. - ele avisou.
-Fala logo, Bieber. - o loiro da porta gritou. - Sem enrolação!

-Cala a boca, Christian. - Justin falou, e todos riram. - Cara, Annelise. - ele sorriu, bobo. - Eu não sei o que falar. Literalmente. - ri. - Não, agora sério. Há, sei lá, quatro dias atrás eu te vi pela primeira vez. Você foi deixar o seu irmão lá em casa, porque ele é amigo do Harry, meu irmão. Falando nisso, obrigado Harry e Maxon por existir. Se não fosse por vocês, eu não teria conhecido a Annie. Quando eu te vi ali, Annelise, toda sem graça, dizendo que voltaria para buscar o irmão, eu já sabia. Já sabia que queria você pra mim, que queria que você fosse só minha. Não sei se você acredita nisso, mas acho que foi uma espécie de amor à primeira vista. Paixão à primeira vista, talvez, algo assim. Aí você me chamou para a festa. Cara, aí eu tive certeza que você estava me dando mole. - ele riu, e eu também. - Tudo bem, aí nós fomos. E eu cometi um erro, que não precisa ser revelado, até porque já foi perdoado e esquecido. Mas naquela noite, eu decidi que queria você. E eu me entreguei, como nunca antes. Chega de contar historinha, já deu, né? Mas naquela noite, Annie, eu liguei para Ryan, e falei: eu encontrei a mulher da minha vida. Você, e apenas você. Podemos ser novos, crianças ainda, aos olhos de muitos. Mas Annelise, eu nunca senti algo parecido ao que senti quando te vi.

-PARA DE ENROLAÇÃO, BIEBER! - Chaz gritou, rindo.

-Porra, cala a boca, babaca. - Justin riu, ao microfone. - Acredito que seja amor, Annie. - ele continuou. - Annelise Parker, eu te amo. Desde o primeiro momento, eu te amo. Quero te consolar nos momentos difíceis, e estar ao seu lado nos felizes. Obrigada por ser assim, e por me fazer ser assim. E... Annie... - ele hesitou, olhando para baixo. - Me faz feliz? Namora comigo? - ele pediu, agora, encarando-me.
-Cara... - ri, olhando para baixo. Eu estava chorando, confesso. Era possível não chorar? Um coro de "aceita" começou a se formar, e eu soltei uma risada. - Queria, antes de tudo, te agradecer. Por não ter me abandonado, por se preocupar, obrigada. E sim, eu aceito, Justin. Eu aceito ser sua namorada, e te fazer feliz, e ser feliz ao seu lado. - sorri, e Ryan, que estava ao meu lado, me empurrou para a escadinha que dava para o palco. Justin entregou o violão para Ryan, e levantou-se.
-Eu te amo, Annelise Só Parker. - ele riu, abraçando minha cintura, me levando para perto dele. 
-Também te amo, Justin Drew Bieber. - ri.
-Feliz Aniversário. - ele disse, me beijando, ali, na frente de toda aquela gente.

E naquele momento, eu me esqueci de tudo. De tudo que estava passando, de tudo que já havia passado. E não me preocupei com o que vinha pela frente, com o que ainda iria passar. Só pensava no presente, no que estava acontecendo. Nos braços dele ao meu redor, e, agora, meu rosto em seu pescoço, num abraço.

-Obrigada por tudo. - murmurei, em seu ouvido. - Você é louco. Falei que não queria nada demais.
-Vai dizer que não gostou? - ele sorriu, afastando-se.
-Eu adorei. - ri.
-Ainda não acabou, pequena. - ele sentou-se no banquinho, pegando o violão da mão de Ryan. - Não disse que um dia, você ia me ver cantar?

Sorri, e desci as escadas, para vê-lo lá de baixo. Fui até Lauren, aquela idiota.

-Sua babaca, te odeio. - dei um tapa em seu braço, e ela riu.
-Idiota, eu não sabia até algumas horas atrás. Juro. - ela riu. - Justin organizou tudo, com uns amigos dele. Tem um tal de Michael, que meu Deus, que garoto lindo.
-Ih, lá vai... - ri. - Coitado do garoto, você vai começar a perseguir ele.
-Ai, cala a boca, Annelise. Olha lá, seu namorado vai cantar pra você.
-Babaca. - ri, virando-me para o palco, onde Justin começava a tocar.

Ele começou a tocar "XO", da Beyoncé. Essa música havia tocado na festa, antes de nosso primeiro beijo.
Podíamos nos conhecer há apenas alguns dias, mas agora, eu via claramente: eu estava apaixonada por Justin. Aquilo que disse para Lauren, sobre nada de paixão... era apenas uma ilusão. Eu estava perdidamente apaixonada por ele.

-Meu amor... - minha mãe veio me abraçar, com lágrimas no rosto. - Você merece isso, minha filha.
-Ah, mãe... - sorri, abraçando-a.
-Eu não conheço Justin direito, mas você viu o que ele fez? Viu essa festa linda, e todas aquelas palavras? E essa música... - ela segurou minha mão, maravilhosa.

Justin levantou do banquinho, e fez um gesto com a cabeça para eu subir no palco. Ri, e fiz o que ele pediu.

"Your face is all that I see
I'll give you everything
Baby love me lights out"

Sorri, e Justin terminou a música.

-Você é tudo que eu vejo, pequena. - ele sorriu, e me abraçou.
-Tá bem, tá bem, chega de melação, casal. - Ryan subiu no palco, pegando o microfone. - Agora, será que dá pra começar a festa?

Havia uma mesa de DJ no outro lado do quintal, e a música alta começou a tocar. Desci do palco, indo até minha mãe, que me chamava.

-Olha, eu vou pra casa. Sabe que não gosto dessa pertubação, e tenho umas coisas para fazer lá. - percebi que ela estava mentindo. Ela realmente não sabia mentir.
-Umas coisas? - ri.
-É, depois te falo. Maxon vai para a sua avó, ela está precisando de companhia.
-Tudo bem. Mais tarde vou para casa. - avisei.
-Então tá. - ela beijou minha bochecha, e foi.

-Gostou? - ouvi a voz de Justin atrás de mim.
-Muito. - sorri, virando-me para olhá-lo.
-E então, minha namorada, e agora? - ele sorriu.
-Agora, meu namorado, eu quero saber quem é esse tal de Michael. - ri, lembrando de Lauren.
-Sério? - ele riu, e eu assenti. - É um amigo que me ajudou a organizar isso tudo. Por que, tá querendo me trair, é?
-Não, bobo. - ri, abraçando-o. - Lauren tá de olho nele. - falei, e ele riu.
-Tá zoando né? - ele olhou-me. - Lauren, de olho no Mike?
-Sério, cara. - ri.
-Ele tá ali, olha. - Justin apontou para um loiro, que conversava com Chaz.
-Será que ele pegaria a Lauren? - perguntei, sorrindo.
-Não custa perguntar. - Justin riu, me empurrando naquela direção. Idiota.

Fui rindo até o tal Michael, e Chaz foi quem me viu primeiro.

-Fala, baixinha. - ele me abraçou, com um sorriso. - Aí, Mike, essa que é a princesinha do Bieber.
-Oi. - ri, olhando o menino que Lauren estava a fim. Até que não era tão ruim, diferente do último com quem ela havia ficado.
-Como não saber, né? Foi por ela que acordei 8:00 da manhã, pra preparar isso tudo. - ele riu.
-Justin é um idiota mesmo, falei que não precisava de nada. Mas não vim aqui falar da idiotice do meu namorado, vim falar da minha amiga, a Lauren, aquela ali. - apontei para Lauren, que dançava. Aquela ali não parava quieta.
-Que que tem ela? - Chaz perguntou.
-Acho que ela quer ficar com você, Michael. - falei, rindo. Lauren ia me matar.
-Sério? - ele perguntou.
-Sério. - falei. - Vai lá falar com ela. - empurrei-o na direção de Lauren, e ele foi até ela.

Voltei até onde Justin estava, rindo.

-Ele foi falar com ela. - contei.
-Somos o casal cupido. - ele disse, me fazendo sorrir.
-Sabe que eu teria ficado muito feliz só com um bolo, não sabe? Só de estar com você, já estaria feliz.
-Eu sei, pequena. Mas você merece mais do que só um bolo. - ele falou.
-Ai, você merece mais que um bolo, pequena. - Ryan chegou, zoando Justin. - O que você fez com o machão Justin Drew Bieber, Annie? Ele nunca foi tão viadinho.
-Cala a boca. Viado é você, porque eu tô com uma mulher bem aqui. - Justin rebateu.
-Não sabia que era lésbica, Bieber. - Ryan soltou uma risada, e pude ver que ele já estava um tanto alterado.
-Não discuto com bêbado. - Justin riu.
-Nem eu com viado. - Ryan sorriu. - E aí, Annie, gostou da festa?
-Gostei, Ryan. - falei, olhando-o, rindo. Meu celular vibrou em minha bolsa, e vi que era minha mãe. - Já volto, preciso atender.

Fui até a rua, por conta do barulho, e atendi o celular.

-Oi, mãe. - atendi.
-É a filha da Fernanda Parker? - uma voz de homem soou.
-Quem é? - perguntei.
-Preciso que venha imediatamente ao Hospital St. Joseph. Sua mãe sofreu um acidente de carro.
-Minha mãe? - falei, incrédula. Aquilo não estava acontecendo.
-Ela está em estado grave. Preciso de um familiar aqui. Liguei para o número no celular dela que dizia "Annie", e estava salvo como filha. Preciso que venha logo.
-Daqui a pouco estou aí. - falei, e corri para dentro da casa. Procurei por Justin, mas não achei. Lauren também havia sumido. Ryan estava bêbado. Chaz, se pegando com uma menina. Ninguém estava ali.

Voltei para a rua, e chamei o primeiro táxi. Pedi que ele me deixasse no hospital, e assim ele fez. Paguei, e saí, indo até a recepção.

-Minha mãe sofreu um acidente, Fernanda Parker. - falei, desesperada.
-Aguarde aqui, que o médico responsável já vem te dar informações. Vou avisar a ele que um familiar chegou. - ela disse, e sentei-me em uma cadeira qualquer ali, na sala de espera.

"Annie, cadê você? Se der, me encontra aqui fora." era de Justin. Merda, por que isso tinha que acontecer? Estava tudo perfeito.
"Justin, eu estou no hospital. Minha mãe sofreu um acidente de carro." digitei, sentindo o que aquelas palavras passavam, e enviei. Minha mãe. A única pessoa que eu ainda tinha, havia sofrido uma acidente grave.

Minha família era amaldiçoada, só pode. Meu pai, meu avô... e agora, minha mãe. Não. Ela não iria morrer. Não podia sequer pensar nisso.

-Familiar de Fernanda Parker? - um médico perguntou.
-Eu. - levantei-me da cadeira onde eu estava sentada, e ele veio até mim.
-Sua mãe sofreu um acidente de carro, e ela provavelmente estava sem cinto. Ela bateu a cabeça no vidro, e o carro capotou. Tem alguns ossos quebrados, mas a minha preocupação maior é a cabeça. Ela perdeu também muito sangue, estamos fazendo uma transfusão. Ela terá que fazer uma cirurgia para tirar os pedaços de vidro da cabeça, mas não é possível saber se ela terá alguma sequela dessa cirurgia.
-Ela... ela está acordada? - perguntei.
-Demos um sedativo, então ela está inconsciente. Mas em torno de meia, uma hora ela deve acordar. - ele informou-me.
-Me avise, quando ela acordar. - pedi.
-Pode deixar. - ele garantiu, e foi embora.

Sentei-me na cadeira, desabando. Meu celular vibrou novamente, com a mensagem de Justin.

"Fica calma, que hospital?"
"Não precisa vir, Jus. Fica aí, na festa." pedi.
"A aniversariante já foi embora, não tem porque ficar."
"Hospital St. Joseph." cedi, vendo que precisava dele aqui.
"Ok" ele mandou, por fim.

Não era possível. Acontecia algo bom, mas logo em seguida, vinha algo muito pior. Era impossível ser feliz.

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