05/11/2014

It Should Be Easy - C3 - Be Alright



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ANNELISE´S P.O.V.

Acordei, Lauren não estava mais na cama. Fui até o banheiro, e escovei meus dentes. Eu tinha minha própria escova de dentes na casa de Lauren, assim como ela tinha na minha. Vivíamos na casa uma da outra.

- Bom dia - cumprimentei a mãe de Lauren, que passou em frente ao banheiro.
- Bom dia, Annie. - ela sorriu, e seguiu seu caminho. Lauren entrou no banheiro, já fazendo escândalo.
-ANNELISE PARKER, tem noção de que horas são? São uma hora da tarde. Você ainda tem que ir pra casa, se arrumar, e ir encontrar seu peguete. Corre, mulher. - ela me apressou, mas apenas me fez rir.
- Calma, Lauren. - ri, tirando o pijama e botando a roupa da noite anterior, de Hanna. - Relaxa, vai dar tempo e sobrar.

Dei um beijo na mãe de Lauren e nela, e saí, sem nem tomar café. Fui andando até minha casa, louca por um banho. 

Quando cheguei, deparei-me com uma cena que nunca achei que fosse ver, na vida. Pelo visto, minha mãe acabara seguindo meu conselho. Tinha um homem sentado no sofá da minha casa.

- Oi. - ele cumprimentou-me. - Sou Luke.
-Oi. - falei, ainda assustada. - Sou Annelise.

- Mãe? - chamei, entrando no quarto dela. Ela estava acordada, trocando de roupa. - Mãe, o que é aquilo? - me referi ao homem.
- Ah, Annie. - ela corou. - Ah, eu... eu chamei um amigo meu.
- Amigo? - ri.
- É. - ela falou. - Não vai buscar seu irmão? - minha mãe era uma péssima mentirosa.
- Melhor eu ir indo mesmo. - cooperei, e entrei no meu quarto. Tirei o short e a camisa de Hanna, e fui tomar um banho rápido. Botei um short, e uma camiseta. O calor lá fora estava de matar. Calcei uma sapatilha, e sequei rapidamente o cabelo. Passei apenas um rímel, para disfarçar a cara de sono horrível que eu estava, e um perfume.

Saí de casa sem ser notada, e incrivelmente, já eram 14:49. Talvez meu banho não tenha sido tão rápido assim. Será que Justin estaria me esperando, naquele momento? Eu havia deixado meu carro na casa da Hanna como combinado, então estava à pé. Lauren pegaria o carro para mim, pois ela pedira-o emprestado para pegar uns familiares no aeroporto. 

Quando cheguei na casa de Justin, já eram mais de 15:00, mas no máximo 15:10. Toquei a campainha, e um menino baixinho veio abrir a porta. Devia ser Harry, parecia-se muito com Justin.

-Oi, sou Annelise. - sorri.
- Entra aí. - ele falou, correndo escada acima. Entrei, fechando a porta atrás de mim.

-Oi. - sorri, entrando na sala. e Justin me olhou. Ele abriu um sorriso, e levantou-se do sofá, vindo até mim. Ele beijou minha bochecha, e eu beijei a dele. Tinham dois meninos ali que eu não conhecia.
-Esses são Ryan e Chaz. - Justin apontou para cada um. Chaz era o moreno, mais gordinho. Ryan era um meio loiro, não soube ao certo, pois o seu cabelo estava raspado. - Ryan, Chaz - Justin olhou para eles, censurando-os. -, essa é Annelise.
-Olá. - Ryan sorriu, me olhando.
-Fala aí. - Chaz disse, querendo rir.
-Oi, meninos. - sorri. - Cadê o Max? Eu vim buscar ele, né. - ri.
-Ah, sério? - Justin riu. - Deixa o seu irmão, ele tá se divertindo com o Harry. Fica aqui, vai.
-Justin... - resisti, mas ele fez uma carinha triste, que acabou me convencendo. - Só um pouco. - ele sorriu, sentando-se no sofá, e me puxando junto. Sentei ao seu lado.

-Então, Annelise, tem quantos anos? - Chaz perguntou-me.
-Pode me chamar de Annie, Annelise é muito formal. - pedi. - E tenho 16.
-Que isso, Justin só nas novinhas. - Ryan murmurou, fazendo Chaz rir, e Justin ficar emburrado. Soltei uma risada, fazendo Justin me olhar. Já vi que ia adorar esse tal de Ryan.
- Você ainda estuda? - Chaz perguntou, novamente.
-Que isso aqui, interrogatório? - Justin perguntou, passando o braço pelos meus ombros, abraçando-me. Conti um sorriso com aquele gesto, mas aconcheguei-me em seus braços, ao seu lado.
-Fica quieto, Justin. Ele perguntou para mim. - falei, e Ryan riu alto. - E sim, eu estudo. - sorri.
-Oi, meninos. - uma mulher entrou na sala, descendo as escadas. - E menina. - ela surpreendeu-se.
-Fala aí, mãe. - Justin levantou-se, para beijar a bochecha da mulher que, pelo visto, era sua mãe.
-Tem gente nova... não vai me apresentar não, mal educado? - ela deu um tapa fraco no ombro de Justin, rindo. Ela era linda. Não era possível que aquela mulher tinha dois filhos, sendo um de dezoito anos.
-Mãe, essa é Annelise, minha... - ele pensou, o que fez a mãe dele rir. - amiga. - ele concluiu. - E Annie, essa é Pattie, minha mamãe maravilha. - ele apertou Pattie, em um abraço, fazendo-a tossir.
-Muito prazer, Annelise. - ela deu uma tossida. - Você ainda me mata sufocada, seu idiota. - ri com a cena dos dois.
-Igualmente, Pattie. - sorri, e ela saiu da sala.
-Aí, cara, a gente tem que ir indo. Sabe como é, vida de universitário. - Chaz riu, puxando Ryan. - Depois a gente se fala.
-Tá bem. - Justin concordou, e os dois foram embora, deixando-me sozinha com Justin.

-Amiga, é? - ri da situação. Ele sentou-se ao meu lado novamente, e segurou minha mão.
-Quem queria ir devagar era você. - ele sorriu.
-Não estou reclamando, mas acho que amigos nós não somos. - apertei sua mão, que segurava a minha.
-Acima de tudo, amigos. - ele sorriu, beijando minha bochecha.
-Concordo. Refazendo a frase, acho que só amigos nós não somos. - ri, olhando-o.
-É, aí você tem razão. Somos um pouquinho mais do que amigos. - ele se aproximou da minha boca, e botei minha mão livre em seu rosto.
-Nesse ponto, concordamos plenamente. - sorri, beijando-o.
-MAXON VEM VER ISSO, ELES ESTÃO SE BEIJANDO! - ouvi o grito de Harry, tão alto que o bairro inteiro deve ter escutado.
-Cala a boca, Harry. - Justin riu, voltando a me beijar.
-Acho que tenho que ir, Justin. - ri fraco, afastando-me.
-Já? - ele olhou-me, com a carinha triste que me comovia.
-Não vem com essa carinha triste, por favor. - ri.
-Estou só expressando meus sentimentos nesse momento. - ele disse. - Mas tá bem, a gente se fala depois.
-Tudo bem. - murmurei, levantando-me. - Maxon, vamos? - chamei-o.
- Tô indo. - ele gritou em resposta, e desceu correndo as escadas.
-Tchau, Justin. - falei, beijando sua bochecha.
-Me dá tchau direito, garota. - ele riu, beijando minha boca.
-Idiota, olha meu irmão aqui. - ri.
-Que foi, acha que ele nunca viu um beijo na boca? - Justin riu.
- Babaca. - ri, e saí da casa, com Maxon. Andamos um pouco, até que ele quebrou o silêncio:
-Vai me contar o que está acontecendo? - ele perguntou, olhando-me.
-Olha, Max, na verdade, nem eu sei. - respondi.
- O irmão do Harry é seu namorado?
-Não! - exclamei, de imediato. - Não é isso.
- Então é o que? - ele parecia confuso.
-Sei lá, Maxon. Ele é mais que um amigo, mas menos que um namorado. É complicado. - parei para pensar.

O que eu estava fazendo? Eu mal conhecia Justin. Ele era praticamente um estranho. Eu não sabia absolutamente nada sobre ele. Conhecia-o há um dia. Um dia, e já estávamos assim.
Chegamos em casa, e o homem não estava mais lá. Subi as escadas correndo, e entrei no meu quarto, fechando a porta e deitando-me na cama.
Os pensamentos sobre Justin me intrigavam. Eu precisava conversar com ele. Esclarecer tudo. Mas eu havia acabado de encontrá-lo... Ah, dane-se. Não ia ficar com minhoca na cabeça sendo que poderia resolver.

´Precisamos nos encontrar, ainda hoje.` mandei uma mensagem.
´Aconteceu alguma coisa?` Justin logo respondeu.
´Nada demais, não se preocupe. Só quero conversar pessoalmente.` respondi, com um suspiro.
´Posso passar aí? E de repente vamos para algum lugar, sei lá." ele sugeriu.
´Tudo bem. Não demore.` pedi.
´Me dê 15 minutos` ele pediu, e levantei-me da cama. Fui até o banheiro, e lavei o rosto e as mãos. Desci até a cozinha, e fiz um sanduíche para mim. Estava morrendo de fome.

A campainha tocou, e minha mãe foi atender.

-Annelise, é para você. - ela veio até mim, com um sorrisinho no rosto.
-Já vou. - terminei de beber o copo de água, e fui até a porta, vendo Justin.
-Oi. - ele sorriu para mim.
-Entra aí. - falei.
-Não íamos sair? - ele perguntou.
-Sei lá, tanto faz.
-Anda, vem. - Justin segurou minha mão, puxando-me.
- Então deixa eu pegar meu celular. - pedi, e fui até meu quarto, pegar meu celular. Desci rapidamente, e ele estava a minha espera, conversando com minha mãe. - Vamos?
-Ah, claro. - Justin sorriu.
-Tchau, Justin. Cuida bem da minha filha. - minha mãe falou, abraçando-me.
-Pode deixar. - Justin olhou-me, sorrindo. Aquele sorriso me fazia esquecer de tudo.

Justin me deu a mão, e fomos andando até uma sorveteria que havia ali perto. O garoto cismou que queria sorvete, fazer o quê, né.

- Vai querer de que? - ele perguntou.
- Eu não quero. - falei. - Acabei de comer.
- Tá bem então, espera aí que vou pedir o meu.

Ele foi até o balcão, e fiquei observando-o. Ele usava uma calça jeans caída, e uma camisa vermelha. Justin era lindo. Qualquer uma que o visse na rua diria isso. Mas ele não era apenas lindo. Ele era doce, carinhoso. Ele tinha o pacote completo, era perfeito. Mas eu estava só esperando para o defeito dele cair, e explodir como uma bomba. Se ele tinha tanta perfeição, o defeito dele deveria ser de mesmo porte.

- Então, queria conversar mesmo, ou não aguentava de saudade de mim? - ele sorriu, sentando-se na minha frente.
- Vai nessa. - sorri. - Eu queria conversar mesmo, bobo. Maxon me fez pensar, e eu não conheço você, Justin. Eu conheci você ontem. - falei, rindo, pensando na minha idiotice. E se Justin fosse um maníaco drogado estuprador?- Não sei nada sobre você.
- Pergunte o que quiser saber. - ele disse, com sorvete na boca.
- Diz você, o que acha que eu deveria saber. - pedi.
-Hm, vamos lá. - ele pensou. - Justin Drew Bieber, 18 anos. Tenho um irmão mais novo, de 10 anos, Harry Julian Bieber.
-Idiota, isso tudo eu já sei. - falei.
- Não sei o que contar.
- Sei lá, fala coisas bobas. Sua comida preferida, o que você gosta de fazer, seu maior sonho. - sorri.
- Eu amo pizza. Mais que tudo nesse mundo. - ele riu. - Também gosto de andar de skate. E sei lá, acho que meu maior sonho é ser feliz. Ser bem-sucedido, com uma família. - ele sorriu. - E eu tenho um sonho secreto.
-Fala, que sonho? - perguntei, curiosa.
-Até falaria, só que ele tem o nome de "sonho secreto" por um motivo. - ele riu. - Por ser um segredo.
- Ah, fala, Justin! - pedi, sorrindo.
- Então, quero que você também fale.
- Eu gosto, sei lá, de macarrão. - ri. - Gosto de desenhar. - contei. - E meu maior sonho é viajar pelo mundo inteiro. Agora fala seu sonho secreto. - pedi.
- Eu gosto de cantar. Meu sonho secreto é ser reconhecido por isso. - ele sorriu, olhando-me.
-Ah, agora você vai ter que cantar para mim. - pedi.
-Não, Annie. - ele riu. - Outro dia eu canto.
-Por favor, vai. - pedi mais uma vez.
- Não, Annie. Sério, outro dia. - ele sorriu.
- Você ainda estuda? - perguntei.
- Já terminei o ensino médio. - ele falou. - E tirei um ano para descobrir o que quero da vida.
-Que vida boa. - ri. - Eu ainda estou no segundo ano.
-Bebê. - ele riu, terminando o sorvete. - Annelise... sobrenome? - ele sorriu para mim.
-Não sabe meu sobrenome? - perguntei, olhando-o, e ele negou. - Parker.
-Só Parker? - ele olhou-me.
-Só Parker. - confirmei.
-Então, Annelise Só Parker, vamos dar uma volta? - ele riu.
- Vamos, Justin Drew Bieber.  - ri. Levantei-me, e fomos andando pelas ruas, sem rumo.

Essa conversa com Justin foi a melhor coisa. Me fez sentir mais próxima dele, menos perdida.

Já eram 16hs, e estávamos indo em direção à praia. O bairro em que morávamos era próximo dali, então não nos preocupamos.

- Parece um sonho. - Justin comentou.
- O que? - perguntei.
-Estar aqui, sabe? É fora da minha realidade. Antes eu vivia enterrado na neve, e aqui estou eu, nesse sol de matar, com uma garota linda, em frente a praia. - ele sorriu, olhando para frente. Sorri, segurando sua mão.

Andamos até a praia, e Justin sentou-se na areia, botando-me sentada em frente à ele. Ele me abraçou por trás, encaixando seu rosto em meu ombro.

-Obrigado. - ele murmurou.
- Não tem porque agradecer. - respondi.
- Tem sim. Obrigado por ter aparecido. - Justin disse. - Obrigado por ser assim.
- Você é especial. - respondi.
- Não mais do que você, Annie. - ele sorriu, beijando minha bochecha. Sorri, sem reação. O que eu fiz para merecer um garoto tão maravilhoso? Ele parecia não ter defeitos. Parecia ser perfeito.


Justin me levou para casa um tempo depois, e minha mãe estava desesperada, com uma carta na mão.

- Mãe, o que foi? - olhei-a.
- Annelise - ela olhou-me, com lágrimas no rosto. - o seu avô.
- Mãe? - perguntei. - O que aconteceu com ele? - fui até ela, pegando a carta de suas mãos. Justin ainda estava ali, olhando-me. Peguei a carta, e reconheci a caligrafia delicada de minha avó paterna.

" Fernanda, Annelise, Maxon.
Queria poder ligar para vocês, mas estou sem voz e sem palavras. Queria poder ir até aí, mas não tenho forças. Queria sentir o abraço dos meus netos e de minha eterna nora, mas não posso. Não posso, porque tenho uma terrível notícia a contar.
O meu marido, avô de Annie e Max, seu sogro, Fernanda, faleceu. Sabíamos todos que ele não estava bem de saúde. E em dois dias seriam oito anos completos da morte de seu único filho. Ele estava deprimido, com problemas no coração, e não resistiu. 
Peço que não venham até aqui, preciso ficar sozinha por um tempo, até o enterro.
O enterro será em dois dias. Ele será enterrado ao lado de seu filho, seu orgulho. Amo vocês, e espero os três lá. Beijos, da vovó e da eterna sogra. "

Lágrimas rolavam descontroladamente pelo meu rosto, e soluços começavam a surgir. Meu avô. Meu herói, meu segundo pai.
Foram tantos momentos com ele, todas as palhaçadas que ele fazia para me ver sorrir. Tantas risadas, tantos consolos e conselhos que ele me deu. E agora, tudo se foi. Nunca mais vou ouvir aquela voz, dizendo-me "Não se preocupe, minha filha.". Ele sempre dizia que quebraria a cara de qualquer um que fizesse algo comigo. Quem diria isso para mim, agora? Quem seria meu herói?

Minha mãe abraçou-me, soluçando. Ela amava muito meu avô, mesmo não sendo pai dela. Era o que restara do marido dela. Do amor da vida dela. Meu avô costumava brincar, dizendo que era o pai que Deus dera para ela. Mas, realmente, ele era. 

- Está tudo bem, mãe. -murmurei, tentando convencer a mim mesma. Justin olhava aquela cena, e, quando soltei minha mãe, ele veio até mim.

-Não fica assim. - ele me abraçou, me confortando. - Ele estava sofrendo, Annie. Foi melhor assim.
-Eu sei, eu sei. - falei, entre soluços. Não queria nunca mais soltar Justin. O abraço dele era acolhedor, ficaria ali para sempre, se fosse para me sentir assim. - O Max já sabe? - perguntei, para a minha mãe, que assentiu.
- Ele não quer sair do quarto por nada. - ela limpou o rosto. - Vou lá para cima. - ela disse, subindo as escadas.

Meu avô, cara. Minha figura paterna, meu avô. Estava morto. Eu nunca mais ouviria a risada dele, ele nunca mais me abraçaria. Eu nunca mais o faria saber o quanto o amo. 

Justin sentou-me no sofá, sentando-se do meu lado, abraçando-me.

-Ei, eu estou aqui. Vou cuidar de você. - ele disse, acariciando meu rosto.
- Eu só quero meu avô, Justin. Quero o abraço dele, quero que ele cuide de mim. - solucei. Não era possível! Por que isso só acontecia comigo? Eu havia perdido meu pai, e agora meu avô. Isso não podia estar acontecendo, não podia.
-Annie, ele não está aqui fisicamente, mais vai sempre estar com você.
-Mas eu não quero isso! - falei, um pouco alto demais, levantando. - Eu quero ele aqui, rindo comigo.
-Ele está bem, agora. - ele segurou minha mão.
-Eu amo muito ele. - me acalmei, sentando-me novamente. - Eu amo ele demais, Justin. - solucei.
-Ele também te ama, pode ter certeza. - ele acalmou-me, abraçando-me. - Você quer que eu fique aqui? Se quiser, posso passar a noite com você.
-Não precisa, quero dormir com o meu irmão hoje. - falei.
-Então tá, qualquer coisa que precisar, me chama na hora. - ele pediu.
-Tudo bem. - ele beijou minha bochecha, e se levantou.
-Eu vou indo então. - assenti, e levantei. Ele me abraçou, forte.
- Obrigada, Justin. Por ser assim. - foi minha vez de agradecer.
- Você me faz ser assim. - ele sorriu fraco. - Fica bem. - ele pediu, indo embora.

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